![]() ![]() que dia após dia invariavelmente toda manhã fica a espreita debaixo da minha janela a espera que eu a abra e por ela deite os restos dos meus sonhos não realizados. (E como é voraz o seu apetite pois que se me descuido me come até os sonhos que ainda estão por vir). Maldita fome esta que te instiga a me consumir os melhores anos, o melhor dos sonhos que ainda tenho tido o trabalho de sonhar. Um dia deixarei de fazê-lo, sim, não mais sonharei e morrerei em mim por não ter sonhado mais, mas em compensação, malfadado destino que me persegue matarei a ti também e embora morto, estarei vitorioso e por estar morto sem ter realizado os meus mais caros sonhos também será tua a vitória. ![]() Lucas Castro
Enviado por Lucas Castro em 20/04/2020
Comentários
|